terça-feira, 29 de novembro de 2011

Os motivos de ser contra o rodeio, alguns questionamentos e considerações

Discute-se a proibição de rodeios em Botucatu.

E infelizmente o debate tem sido fraco, com argumentos também fracos e a lamentável falta de educação por parte de muitos (MUITOS, NÃO TODOS).

É bom fazer essas observações entre parênteses de forma destacada, pois são muitos os que sabem ler, mas não sabem entender (MUITOS, NÃO TODOS).

Defendo a proibição dos rodeios (SOU CONTRA), mas sou crítico ao que tem sido colocado por ambas as partes.

Começo com algumas perguntas e colocações, deixando para que cada um faça sua análise:

- Qual o motivo de não haver qualquer crítica quanto a provas de hipismo, inclusive nos Jogos Olímpicos?

- Qual o motivo de tantas críticas quanto ao rodeio?

- Tem gente afirmando que as pessoas contra os rodeios não podem ter essa posição se comem carne. Eu como carne, mas não me divirto com a comida na mesa e nem mesmo com a morte e/ou sofrimento do animal que está sendo servido.

- Ao contrário do que foi dito até mesmo em meios de comunicação, nem todos vestem roupas de couro animal (aliás, são poucos e mesmo assim quem veste não se divertiu com a morte e/ou sofrimento do animal).

- Rodeio é uma coisa, show e feiras são eventos que podem acontecer separadamente.

- Se o peão pegasse o touro na unha, de igual para igual, nas mais diversas provas, talvez eu pudesse mudar de opinião (TALVEZ PUDESSE), mas não gostaria de ver nenhum ser humano sendo morto ou ficando em situação de risco...

É lamentável que os rodeios aconteçam e principalmente com as regras em vigência.

É lamentável o posicionamento das pessoas quanto a desgraça.

Só falta pedirem um “Coliseum”. “Pão e Circo”... Aos que não sabem do que se trata, recomendo pesquisar sobre o “Coliseum” e “Pão e circo’, mesmo que seja no google, pois vale a pena ver como a sociedade atual se comporta e como era antigamente!

É lamentável a troca de acusações entre os membros das páginas contra e a favor da realização de rodeios em Botucatu. Não quero generalizar, mas tomando por base a maioria, a discussão perdeu-se na troca de agressões.

Stéfano Garzezi Cassetari.'.

Sobre a discussão em torno de Botucatu ter ou não rodeios

Já diria um bom amigo sábio, justo e obreiro: A marca de sua ignorância é a profundidade de sua crença na injustiça e na tragédia, além da sua falta de capacidade de debater abertamente. A soberania e a verdade não são patrimônio de ninguém. Lembro ainda que o mediador, juiz, líder, deve manter a prudência, benevolência e justiça, mantendo o equilíbrio dos sábios que não se acanham ante o medo do novo e da divergência.

Stéfano Garzezi Cassetari

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sobre a “falta do que fazer” em Botucatu

Meu pai sempre brincou chamando alguns políticos de “bundeiros” por não saírem da mesa para conhecer melhor nossa cidade, e no caso de outras instâncias ou níveis, o estado e o país.

Pois hoje eu me apoderei do termo para dizer que em Botucatu, quem reclama da falta do que fazer é “bundeiro”.

Quem fala que Botucatu não tem opções fica sentado o dia inteiro vendo TV, ou fica dormindo. Sei lá... E eu estou cansado e de escutar essa baboseira.

E vou provar o que estou falando.

Se você gosta da noite, de um lugar para sair, seja para comer, beber, papear, ou fazer as duas coisas, você tem as seguintes opções: Allegro (com uma das melhores vistas da cidade), Ciabatta, Mc Donald’s, Habibs, Mão na Roda, Trattoria, España Café, Karambola, o bar que funciona à noite na Adega Paratodos, Salomé (em breve também terá uma Subway na Vital Brazil – aliás esse Brazil é com “z” mesmo, pois o sobrenome do homenageado foi registrado assim em cartório), Mexicano (já fui, é bom, mas não lembro o nome correto), Cachaçaria Água Doce, Bem Dito, República, Charles Muller, Estância Treze, Empório Stammtisch, Pizzaria Bel, Celeiro, A Libanesa, Tabajara, Sinhô Sinhá, Polako, Bar do Português, Chikas, Confraria do Saci. E mais afastado ainda tem A Camponesa. Me falaram de um bar muito bacana na Mina que ainda preciso conhecer. Certamente a lista não para por aí e devo estar esquecendo de lugares legais.

Se no seu caso, o bacana é curtir balada, que tal Valentino, Dona Flor, Monte Cristo ou Liga do Chopp?

E tem o Cervantes também...

Para quem gosta de natureza temos as belas vistas do morro de Rubião, da igreja de São Cristóvão, mirante da estrada Alcides Soares, Vitoriana, Rio Bonito, Mina, Porto Said, Bocaina, Indiana, e o Lageado – esse certamente com muitos lugares a serem explorados além dos que você conhece. Nem deveria mencionar as cachoeiras, tantas são, mas apenas para lembrar algumas, lá vai: Pavuna, Canela, Marta (sobre a interdição desta preciso escrever, mas quando estiver reaberta é um bom lugar para passear), Cachoeira da Demétria, Cachoeira da Edgardia, e por aí vai...


Já visitou o Museu do Café? E o Museu do Boiadeiro?
Você aí, conhece o Jardim Botânico? E o Parque Municipal?


Vale a pena conhecer melhor, observando por fora, e em alguns casos, quando permitido, por dentro, em datas e horários adequados, prédios que contam um pouco da nossa história e agradam pela sua beleza, como por exemplo, EECA, Cardosinho, antigo Fórum, Cartidade Portugueza (com “z” também, por conta da escrita na época da construção), Seminário Novo e Residência do Arcebispo, antigo Seminário, Capela do Seminário (também preciso escrever sobre isso, pois a Igreja Católica anda boicotando conhecer o local, mas quando mudar essa atitude, vale a pena ir...), Igreja Presbiteriana Central, Catedral de Santana,

Nosso cinema pode não ser grande coisa (e não é mesmo), mas com que frequência você vai até lá?

No Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci e no Teatro Gino Carbonari sempre tem eventos muito legais. Sem contar com as exposições no MAC e eventos no Espaço Cultural. Temos dois cineclubes, o Paratodos e o Ybitu Katu. Você conhece? Você frequenta?

Tem muitos outros lugares interessantes que eu poderia listar, mas vou parar por aqui, pois ao contrário de muitos que reclamam, eu tenho diversas atividades gostosas nessa cidade maravilhosa e cheia de opções.

Em relação aos eventos, tudo isso está sempre sendo divulgado na mídia. Quanto ao restante, basta abrir os olhos.

Agora, se não gosta de nada, pare de reclamar e vai dormir mesmo ou ver TV que é melhor, ao invés de ficar falando mal de tudo.

* Stéfano Garzezi Cassetari.’.